A notícia poderia macular a sua imagem de boa-moça mas acabou surtindo um efeito contrário: fez triplicar as vendas da substância no Estado. Foi o adeus à Hannah Montana, que, aliás, já tinha data marcada para sair de cena. O último episódio da quarta e derradeira temporada foi ao ar em fevereiro no Brasil. Um mês antes, foi exibido nos EUA para um público de seis milhões de espectadores. Era a senha para que, já consagrada na carreira de cantora, investisse no cinema.
Billy Ray Cyrus, astro country e pai de Miley: medo de perder a filha
Até o final do ano, dois filmes protagonizados por Miley serão lançados. Em “LOL: Laughing Out Loud”, ela interpreta uma jovem que não se dá bem com a mãe, vivida por Demi Moore. “So Undercover” , o outro título, traz a artista no papel de uma investigadora que trabalha no FBI para ajudar o seu pai a pagar uma dívida. Na vida real, não tem acontecido o mesmo: Miley tem brigado publicamente com o papai, o astro da música country Billy Ray Cyrus – ele quer que a filha cuide mais da carreira que dos namorados e teme que ela se torne um novo Kurt Cobain. A música da nova fase? “Smell Like Teen Spirit”, o hino grunge do Nirvana, que deve cantar no Brasil. Para quem acha que toda ousadia tem seu preço, essa metamorfose parece ter sido positiva também para a sua conta bancária. Segundo a revista “Forbes”, o faturamento da moça saltou de US$ 25 milhões para US$ 48 milhões, o que a coloca como 13ª personalidade mais poderosa do show biz. Só não combina com o figurino as exigências para a realização de seus shows no País, item que revela as idiossincrasias das estrelas: a cantora não quer bebiba alcoólica no camarim (nem deve), mas uma marca de água fabricada nos EUA que hidrata até 11 vezes mais. Miley definitivamente tornou-se uma pop star.
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